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ArcelorMittal Mineração é reconhecida por boas práticas ambientais pela Fiemg

22 de setembro de 2016

Durante o evento a empresa apresentou o “case” aprovado pela Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) e pela própria Fiemg aos profissionais dos setores de mineração e ambiental

A ArcelorMittal Mineração foi reconhecida pelo Banco de Boas Práticas Ambientais da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) no dia 21 de setembro (quarta-feira) no auditório da entidade de classe, em Belo Horizonte. Trata-se de estudo de caso sobre a disposição de rejeitos em pilhas. Inicialmente, através do desaguamento em baias de decantação, e posteriormente, aprimorado para dispor em cavas inativas, otimizando a operação e ajudando ainda, a recarga do lençol freático. 
 
Durante o evento, que divulga práticas sustentáveis e de destaque no Estado, a empresa apresentou o “case” aprovado pela Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) e pela própria Fiemg aos profissionais dos setores de mineração e ambiental.
 
Case – A ArcelorMittal Mineração atua em duas minas no Estado de Minas Gerais (Bela Vista de Minas e em Itatiaiuçu – Retirei na região de Serra Azul). Em 2012, a empresa vivia um dilema: prosseguir na produção de minério de ferro sem uma barragem de rejeitos. Para garantir a continuidade das operações, a companhia desenvolveu um método que permitisse a exploração do itabirito local e o uso do sistema de concentração do minério sem uma barragem de contenção.
 
Em parceria com uma consultoria especializada, técnicos da ArcelorMittal Mineração criaram um método inovador de disposição de rejeitos em pilhas. Inicialmente, através do desaguamento em baias de decantação, e posteriormente, aprimorado para dispor em cavas inativas, otimizando a operação e ajudando ainda, a recarga do lençol freático. 
 
“Esse projeto é resultado da busca constante por alternativas que tornem a rotina de trabalho e os processos mais seguros na mineração. Esse é um tipo  inovador de tecnologia e pouco usado no setor da mineração." ( Retirar, pode ser necessária a Barragem de Rejeito quando do projeto de Itabirito Compacto. A expectativa é que, até o fim da vida útil da Mina de Serra Azul, não seja necessária a utilização de novas barragens”), explica Sebastião Costa Filho, diretor-presidente da ArcelorMittal Mineração.
 
É importante destacar que a mineradora dispõe de mais de uma cava, e existe uma intercalação na disposição dos rejeitos, com uma metodologia de espigotamento que garante boa drenagem antes da retomada para o empilhamento.
 
O rejeito passa por uma decantação natural, sem riscos para o meio ambiente, e a água recuperada, é reutilizada no processo. Os rejeitos são posteriormente dispostos em pilhas num formato especial, para a drenagem final. Esta metodologia foi denominada de "Empilhamento Drenado".
 
Nesse método os riscos são minimizados, em função do sistema de drenagem interno.
 
Este empilhamento permite que a disposição do rejeito não seja classificada como barragem, exatamente pelo baixo risco associado. 
 
 
 
Assessoria
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