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Na Fundação FHC, Raul Jungmann aponta oportunidades de investimentos para o Brasil por meio da mineração sustentável

5 de junho de 2025

Crédito: Divulgação.

Além de ser relevante para a economia de municípios, estados e da União, a mineração sustentável apresenta-se como oportunidade para o Brasil atrair expressivos investimentos estrangeiros, estimulados pela corrida global pela energia limpa. Os minérios são considerados críticos e estratégicos (MCEs) para desenvolver tecnologias e fabricar equipamentos que favorecem a transição energética e o Brasil apresenta enorme potencial em termos de reservas minerais para se candidatar a liderar o suprimento dos MCEs para o mundo, na opinião do diretor-presidente do IBRAM, Raul Jungmann. 

Ele participou nesta 5ª feira (5/6) da mesa de abertura do evento Mineração: desafio socioambiental e oportunidade econômica e geopolítica, na Fundação FHC, em São Paulo, ao lado de Celso Lafer, presidente do Conselho da Fundação. Associados do IBRAM também participaram, assim como Izabella Teixeira, ex-ministra de Meio Ambiente, e Sergio Fausto, diretor-geral da Fundação FHC. Coube ao diretor de Comunicação e Projetos do IBRAM, Paulo Henrique Soares, mediar o painel Mineração e Sustentabilidade Socioambiental na Amazônia.

Jungmann abordou o contexto global, pontuado por conflitos entre nações tendo como um dos motivos as tentativas de assegurar acesso privilegiado aos MCEs, já que, além de serem essenciais para a transição energética, são aplicados em tecnologia de ponta, no desenvolvimento de produtos da indústria bélica, em fertilizantes, entre muitas outras finalidades. Na análise de Raul Jungmann, na geopolítica mineral, o Brasil está bem situado, com boas relações diplomáticas e comerciais em todos os continentes, detém reservas e jazidas minerais para diversos MCEs desejados mundo afora (boa parte carecendo de pesquisas geológicas mais detalhadas). Ou seja, de um lado, o mundo quer mais minérios e, de outro, o Brasil se candidata a liderar esta suplementação de oferta.

No entanto, segundo ele, “o Brasil precisa urgentemente adotar políticas voltadas a estimular essa produção de minérios e combater diversos gargalos para atrair mais investimentos em mineração”. A expectativa do setor mineral é que estas políticas estejam definidas antes da COP30, conferência da ONU sobre mudança climática, em novembro. Uma providência aguardada é a aprovação do projeto de lei nº 2780/24, do deputado federal Zé Silva, que está sendo relatado na Câmara pelo deputado federal Arnaldo Jardim. A proposta institui a Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos.

Crédito: Divulgação.

O evento na Fundação FHC foi realizado em parceria entre IBRAM e a Fundação e também apresentou o investimento da mineração em tecnologia e infraestrutura para aumentar a eficiência na extração e processamento e reduzir o impacto no meio ambiente e nas comunidades, resultando em uma indústria mineral mais responsável e sustentável.

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